por Diana Rodrigues
O funeral de Bernardo Sassetti foi realizado ontem, em uma cerimónia absolutamente privada, restrita a familiares e a amigos. Num comunicado divulgado pela produtora OMC pedia-se respeito“ a vontade de recato e a profunda dor” da família. No dia anterior tinha sido realizada uma cerimónia dirigida ao público em geral.
Durante o dia de sábado, centenas de pessoas acorreram ao velório do músico e compositor de 41 anos falecido na última quinta-feira devido a uma queda de uma falésia, em Cascais. À noite, a Basílica da Estrela, em Lisboa, encheu-se de amigos, familiares, colegas de profissão e anónimos para ouvir, praticamente durante uma hora, Pedro Burmester e Mário Laginha, amigos de Bernardo Sassetti, interpretarem, ao piano, músicas compostas por Sassetti e algumas peças de que gostava muito. Foi pedido as pessoas presentes que guardassem os seus aplausos para o final da cerimónia. O concerto foi, assim, repleto de silêncio, só no final as pessoas se ergueram e aplaudiram de pé durante mais de 5 minutos, um dos maiores músicos e compositores portugueses. O acto repetiu-se, quando a urna foi levantada e transportada para fora da Basílica.
Nascido no dia 24 de Junho de 1970, em Lisboa, Bernardo Sasseti era bisneto do ex-Presidente da República, Sidónio Pais, e sobrinho-neto do compositor Luís de Freitas Branco. O músico era casado com a actriz Beatriz Batarda e tinham duas filhas.
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